Leituras, dramáticas?


No último dia 30 começou, em Uberlândia o Festival Ruínas Circulares, e para abrir a primeira noite do evento tivemos uma leitura dramática. Nessa noite tivemos duas leituras, a primeira feita por Narciso Telles de um texto retirado do livro “Zona periférica: o teatro de Daniel Veronese”, e a segunda por José Benedito de Almeida Junior com um texto de autoria própria. O que mais me chama atenção em leituras dramáticas é que a forma como elas são feitas pode ser muito livre, pode cada leitor/ator sentar e ler seu personagem, uma pessoa ter vários personagens e ler sozinha, apensas rubricas, ou apenas falas, enfim. Sendo uma leitura e sendo dramatizada “ta valendo”.

O trabalho do José Benedito me chamou bastante atenção, ele fez uma leitura de um texto escrito por ele mesmo, e lendo o texto estavam mulher, filhos e amigo. Um trabalho muito bem escrito e vale apena ser lido e encenado, acredito ser meio longo para uma leitura dramática, porém vi que foi uma ótima forma encontrada por Benedito para divulgar seu trabalho, afinal ele é professor do curso de filosofia da UFU e muitos artistas e simpatizantes de arte não sabem que coisas legais acontecem fora do meio de criação profissional.

Em conversa com o escritor, descobri que a vontade de fazer e escrever teatro vem de muito antes, antes mesmo de optar pela filosofia, disse inclusive que ainda tem vontade de estudar teatro profissionalmente.

E assim foi iniciado o III Festival Ruínas Circulares, com muitos estudos, pois só assim temos arte de qualidade.

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